Em Minas eu aprendi a lutar, afirma Dilma
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Em Minas eu aprendi a lutar, afirma Dilma

A candidata ao Senado destacou que é preciso derrotar o golpe de 2016 nestas eleições

29/08/2018 12:42
Foto: Roberto Stuckert Filho

“De um lado está a chapa do Lula, do outro a chapa dos governos neoliberais e corruptos. Por isso, é preciso ter lado”, disse a ex-presidenta Dilma Rousseff, durante o ato ”O Brasil Feliz de Novo” realizado nesta terça-feira (28), em Belo Horizonte.

De acordo com Dilma, ao lado de Lula estão os responsáveis pelos maiores avanços que o Brasil teve na área social, na criação de empregos e de oportunidades, como Fernando Haddad. Do outro lado, estão os que não conseguiram ganhar do PT nas urnas, não aceitaram o resultado das eleições e, por isso, deram um golpe. “Golpe que tirou direitos dos trabalhadores, que levou a um aumento da mortalidade infantil, que quer vender a Petrobras, a Eletrobras, a Embraer…”, concluiu.

O golpe possibilitou ainda, segundo Dilma, a indevida prisão de Lula, mostrando uma face da exceção.

“Sem crime prenderam um inocente. Se tem uma dor que é insuportável, é a dor da injustiça. Quando você sabe que está sendo ferido não porque tenha cometido qualquer crime. Pelo contrário, Lula está preso pelas suas qualidades, porque levou o Brasil a um outro patamar de respeito internacional. E hoje fica lá em Curitiba, preso, quando nós todos sabemos que ele é inocente. Nós e a ONU.”

Dilma falou também sobre sua trajetória, e explicou que voltou para Minas porque, além de ser seu estado natal, foi aqui que ela aprendeu a lutar. “Se o golpe de 64 me tirou daqui, o de 2016 me trouxe de volta para lutar, por Minas e pelo Brasil”.

O cerco imposto ao governador de Minas, Fernando Pimentel, também foi denunciado pela petista. “Depois que saímos do Planalto, vocês acham que eles iam deixar o Pimentel livre? Não, tinham de destruir o Pimentel. Cerca o governo, não dá dinheiro, inviabiliza: é a forma pela qual eles governam”, destacou.

Por isso, é preciso reeleger Pimentel governador, para não deixar que os golpistas voltem a Minas promovam retrocessos no estado.

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