.
Em sua última etapa de viagem pelos Estados Unidos, a presidenta eleita Dilma Rousseff participa, em Boston, neste sábado, da Latin American Conference, na Universidade de Harvard. Ela vai proferir palestra às 11h (horário de Brasília) para tratar dos desafios da América Latina. Dilma foi aos Estados Unidos para falar sobre a crise institucional brasileira e os desafios para o país depois do Golpe de 2016, que a afastou do governo.
Assim como a Brazil Conference, que trouxe importantes personalidades da vida pública brasileira, o evento deste sábado é organizado pelos alunos da Kennedy School, uma das mais importantes instituições vinculadas a Harvard, dedicada aos estudos sobre governos. O evento será transmitido ao vivo pela fanpage de Dilma no Facebook: facebook.com/dilmarousseff.
Ainda em Boston a presidenta brasileira, afastada pelo golpe parlamentar em 2016, participará de seminário organizado pelo professor e historiador brasileiro Sidney Chalhoub, especialista em estudos latino americanos de Harvard.
México
De Boston, Dilma Rousseff segue para o México, onde participa do colóquio “Clacso 50 Anos – América Latina, política e futuro”, organizado pelo Conselho Latinoamericano de Ciências Sociais. A conferencia magistral será apresentada por Dilma às 19h30 (horário local), na segunda-feira, 24 de abril.
Participam da palestra como convidados Alejandro Encinas Rodríguez, senador e ex-chefe de Governo do Distrito Federal, e Guadalupe Valencia, da Universidade Nacional Autônoma de México. A conferência de Dilma será mediada pelo professor Pablo Gentili, secretário-executivo da CLACSO e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Dilma viajou para os Estados Unidos a convite das principais universidades americanas, como Harvard, Columbia, George Washington, Brown e Princeton. Ela ainda manteve encontros com personalidades públicas americanas, incluindo acadêmicos e especialistas em política, além de reuniões com ativistas de direitos humanos da Brazil Expats, que denunciaram o golpe parlamentar brasileiro que a afastou da Presidência no ano passado.
Em Washington, a presidenta legítima do Brasil reuniu-se com sindicalistas da AFL-CIO, central sindical de trabalhadores dos Estados Unidos, para denunciar as reformas do governo Temer em discussão no Congresso brasileiro. Ela classificou de retrocesso as reformas previdenciária e trabalhista encaminhadas pelo Palácio do Planalto, porque retiram direitos e sacrificam as aposentadoriasdos trabalhadores brasileiros.