“Lula tem um papel importante na construção da esperança e da autoestima do Brasil”, afirma Dilma
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“Lula tem um papel importante na construção da esperança e da autoestima do Brasil”, afirma Dilma

Após visitar o ex-presidente, ela diz que é preciso recompor a capacidade de diálogo do País

07/09/2018 8:30
Foto: Roberto Stuckert Filho

Dilma Rousseff, candidata ao Senado por Minas Gerais, denunciou mais uma vez a perseguição em curso no País contra o ex-presidente Lula, a quem visitou nesta sexta-feira (6), em Curitiba. Ela citou a posição da ONU, que reconhece os direitos de Lula de se apresentar como candidato à Presidência da República.

“É um desprestígio imenso, uma perigosa ação em relação à comunidade internacional não cumprir essa decisão. Estamos vendo que para todo mundo vale concorrer sub judice, para o Lula não vale. É algo fundamental numa democracia que todos sejam iguais perante a lei”, destacou Dilma.

Ela relatou suas viagens por Minas Gerais, ressaltando que tem notado que a população brasileira está percebendo com maior clareza o que está acontecendo no País. “Eu acho que essa eleição traz também um momento de grande conscientização, uma energia de transformação, de esperança e de desejo de resgatar a autoestima”, comentou.

Segundo Dilma, “é como se as pessoas começassem a perceber, de forma muito clara, que o Lula está preso por eles, não por causa deles”. Ela explicou que é uma espécie de representação do fato de que quando Lula foi presidente, ele teve um papel muito importante na construção da esperança e da autoestima do Brasil.

Bolsonaro

Durante entrevista coletiva concedida à imprensa após a visita, Dilma lamentou a violência cometida contra o candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, nesta sexta-feira (6), no interior de Minas Gerais. De acordo com ela, os culpados não podem ficar impunes. “Um país democrático que se respeita, que quer ser civilizado, não pode admitir que se esfaqueie qualquer candidato. Não podemos flexibilizar certas coisas”, disse.

A candidata ao Senado ressaltou, entretanto, que incentivar o ódio cria esse tipo de atitude. “Não se pode dizer que vai matar alguém, principalmente sendo um candidato à Presidência”, concluiu.

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